Descripción del título

Uma das características da corte imperial romana no século I d.C. parece ter sido o facto de as mulheres terem exercido formas de pressão política, ainda que esse não fosse de todo um dos seus campos de acção. Ou, pelo menos, oficialmente não o seria. Para o Homem clássico, efectivamente, a intervenção feminina no domínio da política era considerada uma atitude contra-natura. Mas o facto é que as fontes antigas nos deixam perceber que houve várias figuras que não se deixaram intimidar pela interdição e assumiram papéis mais ou menos activos, de uma forma mais ou menos evidente. Agripina Menor é um desses casos, senão o mais paradigmático do século I d.C. Mas ao lado dela, ou contra ela, estiveram outras mulheres, como as aristócratas Júlia Drusila, Júlia Livila, Valéria Messalina, Lólia Paulina, Domícia Lépida, Cláudia Octávia e Popeia Sabina, as cortesãs Calpúrnia e Cleópatra, a liberta Acte ou ainda Locusta. Aparentemente, a História do primeiro século da nossa era também se faz com estes nomes. Este artigo pretende assim apresentar um resumo das conclusões do estudo que temos vindo a desenvolver no âmbito da participação das mulheres no universo político de Roma no século I d.C.
In First Century Imperial Rome, apparently, women were politically active, although that wasn't an official way to act. To the roman Man, feminine politics was an anti-nature issue. But the fact is that ancient sources show women reacting against that standard way of living, in a more or less evident form. Agrippina the Younger is one of those examples, maybe the best known. But we know of other cases that prove this perception of the reality, such as the aristocratic Julia Drusilla, Julia Livilla, Valeria Messalina, Lollia Paulina, Domitia Lepida, Claudia Octavia, Poppaea Sabina, the courtesans Calpurnia and Cleopatra, the freedwoman Acte or even Locusta. First century History must also to be studied with these women as central characters. Our paper aims to present a resume of the conclusions we have reached within a research on feminine participation in Politics in first century Rome, we have been developing
Uma das características da corte imperial romana no século I d.C. parece ter sido o facto de as mulheres terem exercido formas de pressão política, ainda que esse não fosse de todo um dos seus campos de acção. Ou, pelo menos, oficialmente não o seria. Para o Homem clássico, efectivamente, a intervenção feminina no domínio da política era considerada uma atitude contra-natura. Mas o facto é que as fontes antigas nos deixam perceber que houve várias figuras que não se deixaram intimidar pela interdição e assumiram papéis mais ou menos activos, de uma forma mais ou menos evidente. Agripina Menor é um desses casos, senão o mais paradigmático do século I d.C. Mas ao lado dela, ou contra ela, estiveram outras mulheres, como as aristócratas Júlia Drusila, Júlia Livila, Valéria Messalina, Lólia Paulina, Domícia Lépida, Cláudia Octávia e Popeia Sabina, as cortesãs Calpúrnia e Cleópatra, a liberta Acte ou ainda Locusta. Aparentemente, a História do primeiro século da nossa era também se faz com estes nomes. Este artigo pretende assim apresentar um resumo das conclusões do estudo que temos vindo a desenvolver no âmbito da participação das mulheres no universo político de Roma no século I d.C.
Analítica
analitica Rebiun28809381 https://catalogo.rebiun.org/rebiun/record/Rebiun28809381 210920s2009 xx o 000 0 spa d https://revistas.ucm.es/index.php/GERI/article/view/GERI0808120281A S9M S9M dc Agripina e as outras. Redes femininas de poder nas cortes de Calígula, Cláudio e Nero electronic resource] Agripina e as outras. Redes femininas de poder nas cortes de Calígula, Cláudio e Nero Agripina e as outras. Redes femininas de poder nas cortes de Calígula, Cláudio e Nero Ediciones Complutense 2009-02-02 Ediciones Complutense application/pdf Open access content. Open access content star Uma das características da corte imperial romana no século I d.C. parece ter sido o facto de as mulheres terem exercido formas de pressão política, ainda que esse não fosse de todo um dos seus campos de acção. Ou, pelo menos, oficialmente não o seria. Para o Homem clássico, efectivamente, a intervenção feminina no domínio da política era considerada uma atitude contra-natura. Mas o facto é que as fontes antigas nos deixam perceber que houve várias figuras que não se deixaram intimidar pela interdição e assumiram papéis mais ou menos activos, de uma forma mais ou menos evidente. Agripina Menor é um desses casos, senão o mais paradigmático do século I d.C. Mas ao lado dela, ou contra ela, estiveram outras mulheres, como as aristócratas Júlia Drusila, Júlia Livila, Valéria Messalina, Lólia Paulina, Domícia Lépida, Cláudia Octávia e Popeia Sabina, as cortesãs Calpúrnia e Cleópatra, a liberta Acte ou ainda Locusta. Aparentemente, a História do primeiro século da nossa era também se faz com estes nomes. Este artigo pretende assim apresentar um resumo das conclusões do estudo que temos vindo a desenvolver no âmbito da participação das mulheres no universo político de Roma no século I d.C. In First Century Imperial Rome, apparently, women were politically active, although that wasn't an official way to act. To the roman Man, feminine politics was an anti-nature issue. But the fact is that ancient sources show women reacting against that standard way of living, in a more or less evident form. Agrippina the Younger is one of those examples, maybe the best known. But we know of other cases that prove this perception of the reality, such as the aristocratic Julia Drusilla, Julia Livilla, Valeria Messalina, Lollia Paulina, Domitia Lepida, Claudia Octavia, Poppaea Sabina, the courtesans Calpurnia and Cleopatra, the freedwoman Acte or even Locusta. First century History must also to be studied with these women as central characters. Our paper aims to present a resume of the conclusions we have reached within a research on feminine participation in Politics in first century Rome, we have been developing Uma das características da corte imperial romana no século I d.C. parece ter sido o facto de as mulheres terem exercido formas de pressão política, ainda que esse não fosse de todo um dos seus campos de acção. Ou, pelo menos, oficialmente não o seria. Para o Homem clássico, efectivamente, a intervenção feminina no domínio da política era considerada uma atitude contra-natura. Mas o facto é que as fontes antigas nos deixam perceber que houve várias figuras que não se deixaram intimidar pela interdição e assumiram papéis mais ou menos activos, de uma forma mais ou menos evidente. Agripina Menor é um desses casos, senão o mais paradigmático do século I d.C. Mas ao lado dela, ou contra ela, estiveram outras mulheres, como as aristócratas Júlia Drusila, Júlia Livila, Valéria Messalina, Lólia Paulina, Domícia Lépida, Cláudia Octávia e Popeia Sabina, as cortesãs Calpúrnia e Cleópatra, a liberta Acte ou ainda Locusta. Aparentemente, a História do primeiro século da nossa era também se faz com estes nomes. Este artigo pretende assim apresentar um resumo das conclusões do estudo que temos vindo a desenvolver no âmbito da participação das mulheres no universo político de Roma no século I d.C. Spanish Ancient History and Women`s History; Roman politics I century; Agrippina the Younger; Julio-Claudios História das Mulheres na Antiguidade; Política romana sec; I; Agripina Menor; Júlio-Cláudios info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Simões Rodrigues, Nuno. cre Gerión. Revista de Historia Antigua; Vol. 26 Núm. 1 (2008); 281 - 295 Gerión. Revista de Historia Antigua; Vol. 26 Núm. 1 (2008); 281 - 295 Gerión. Revista de Historia Antigua; Vol. 26 Núm. 1 (2008); 281 - 295 Gerión. Revista de Historia Antigua; Vol 26 No 1 (2008); 281 - 295 1988-3080 0213-0181 https://revistas.ucm.es/index.php/GERI/article/view/GERI0808120281A/13928