Descripción del título

This article deals with an analysis of Galician oral tradition fairy tales and their reading as narratives of feminine resistance within the patriarchal and misogynist society. Like well-known literature, popular tradition tends to reproduce gender prejudice present in society. Based on the background of the work of Silvia Federici in the 15th and 18th centuries, the genre of fairy tales has in its subtext a record of the transformations created by primitive accumulation that enphasized the difference between men and women, especially those that concern the division of labor by gender, the devaluation of domestic work performed by women and the control of the state over bodies and female reproduction. In addition to this, tales of enchantment present in some of their narratives a discourse that questions misogynist common sense, thus being a model of female subversion and resistance
El presente artículo trata de un análisis de los cuentos de hadas de tradición oral gallegos y su lectura como narrativas de resistencia femenina dentro de la sociedad patriarcal y misógina. Así como la literatura erudita, la tradición popular tiende a reproducir preconceptos de género presentes en la sociedad. Teniendo como base para comprender la situación de las mujeres en Europa entre los siglos XV y XVIII la obra de Silvia Federici, se percibe como dentro de la literatura de tradición popular, el género de los cuentos de hadas guarda en su subtexto el registro de las transformaciones creadas por la acumulación primitiva que acentuó la diferencia entre hombres y mujeres, principalmente aquellas que se refieren a la división del trabajo por género, la desvalorización del trabajo doméstico realizado por mujeres y el control del Estado sobre los cuerpos y la reproducción femenina. Sumado a ello, los cuentos de encantamiento presentan en algunas de sus narrativas un discurso que cuestiona el sentido común misógino, siendo de este modo un modelo de subversión y resistencia femenina
O presente artigo trata de uma análise dos contos de fadas de tradição oral galegos e sua leitura como narrativas de resistência feminina dentro da sociedade patriarcal e misógina. Assim como a literatura erudita, a tradição popular tende a reproduzir preconceitos de gênero presentes na sociedade. Tendo como embasamento para compreender a situação das mulheres na Europa entre os séculos XV e XVIII a obra de Silvia Federici, percebe-se como dentro da literatura de tradição popular, o gênero dos contos de fadas guarda em seu subtexto o registro das transformações criadas pela acumulação primitiva que acentuaram a diferença entre homens e mulheres, principalmente aquelas que dizem respeito à divisão do trabalho por gênero, a desvalorização do trabalho doméstico realizado por mulheres e o controle do Estado sobre os corpos e a reprodução feminina. Somado a isso, os contos de encantamento apresentam em algumas de suas narrativas um discurso que questiona o senso comum misógino, sendo, deste modo um modelo de subversão e resistência feminina
Analítica
analitica Rebiun31454012 https://catalogo.rebiun.org/rebiun/record/Rebiun31454012 220921s2018 xx o 000 0 por d https://revistas.ucm.es/index.php/MADR/article/view/62606 S9M oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/62606 https://revistas.ucm.es/index.php/index/oai MADR DGCNT S9M S9M dc Enchant to Resist: Galicians Tales of Enchantment and Female Resistance electronic resource] Encantar para resistir: los cuentos de encantamiento gallegos y la resistencia femenina Encantar para resistir: os contos de encantamento galegos e a resistência feminina Ediciones Complutense 2018-12-19 Ediciones Complutense application/pdf Open access content. Open access content star This article deals with an analysis of Galician oral tradition fairy tales and their reading as narratives of feminine resistance within the patriarchal and misogynist society. Like well-known literature, popular tradition tends to reproduce gender prejudice present in society. Based on the background of the work of Silvia Federici in the 15th and 18th centuries, the genre of fairy tales has in its subtext a record of the transformations created by primitive accumulation that enphasized the difference between men and women, especially those that concern the division of labor by gender, the devaluation of domestic work performed by women and the control of the state over bodies and female reproduction. In addition to this, tales of enchantment present in some of their narratives a discourse that questions misogynist common sense, thus being a model of female subversion and resistance El presente artículo trata de un análisis de los cuentos de hadas de tradición oral gallegos y su lectura como narrativas de resistencia femenina dentro de la sociedad patriarcal y misógina. Así como la literatura erudita, la tradición popular tiende a reproducir preconceptos de género presentes en la sociedad. Teniendo como base para comprender la situación de las mujeres en Europa entre los siglos XV y XVIII la obra de Silvia Federici, se percibe como dentro de la literatura de tradición popular, el género de los cuentos de hadas guarda en su subtexto el registro de las transformaciones creadas por la acumulación primitiva que acentuó la diferencia entre hombres y mujeres, principalmente aquellas que se refieren a la división del trabajo por género, la desvalorización del trabajo doméstico realizado por mujeres y el control del Estado sobre los cuerpos y la reproducción femenina. Sumado a ello, los cuentos de encantamiento presentan en algunas de sus narrativas un discurso que cuestiona el sentido común misógino, siendo de este modo un modelo de subversión y resistencia femenina O presente artigo trata de uma análise dos contos de fadas de tradição oral galegos e sua leitura como narrativas de resistência feminina dentro da sociedade patriarcal e misógina. Assim como a literatura erudita, a tradição popular tende a reproduzir preconceitos de gênero presentes na sociedade. Tendo como embasamento para compreender a situação das mulheres na Europa entre os séculos XV e XVIII a obra de Silvia Federici, percebe-se como dentro da literatura de tradição popular, o gênero dos contos de fadas guarda em seu subtexto o registro das transformações criadas pela acumulação primitiva que acentuaram a diferença entre homens e mulheres, principalmente aquelas que dizem respeito à divisão do trabalho por gênero, a desvalorização do trabalho doméstico realizado por mulheres e o controle do Estado sobre os corpos e a reprodução feminina. Somado a isso, os contos de encantamento apresentam em algumas de suas narrativas um discurso que questiona o senso comum misógino, sendo, deste modo um modelo de subversão e resistência feminina Portuguese Oral Tradition Popular Literature Female Fairy Tales Tradición oral literatura popular femenino cuentos de hadas Tradição oral literatura popular feminino contos de fadas info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Lacombe, Fernanda. cre Madrygal. Revista de Estudios Gallegos; Vol. 21 (2018); 299-312 Madrygal. Revista de Estudios Gallegos; Vol. 21 (2018); 299-312 Madrygal. Revista de Estudios Gallegos; Vol. 21 (2018); 299-312 Madrygal. Revista de Estudios Gallegos; Vol. 21 (2018); 299-312 1988-3285 1138-9664 https://revistas.ucm.es/index.php/MADR/article/view/62606/4564456548781 /*ref*/Barrio, Maruxa e Henrique Harguindey (orgs.) (1989): Contos populares. 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