Descripción del título

In recent years, both globally and locally, a profound change in the paradigm has been seen with respect to what has been traditionally accepted as a manifestation of heritage. In part, this conceptual and methodological transformation is due to the emergence of patrimonialization processes, driven by social conflicts that go against the institutionalized discourses of heritage. This results in resignifications of the stories and memories in the territory, the city and the architecture, associated with new categories of heritage that need to be addressed. This work is about this new paradigm, taking as a case the so-called 'social uprising, which has affected Chile since October 18th, 2019. Beyond being perceived as a destructive phenomenon, which initially targets aspects of a socio-political nature, the presence of the conflict in Chilean society points to a sharp criticism of the heritage representation system. In its spatio-temporal trajec-tory, new socio-spatial practices arise that satisfy the memory expectations of the communities regarding a transforming reality. The article aims to contribute to the field of architecture and the built environment, insofar as it allows reflecting on the transformation of meanings and values of heritage that emerges in the daily reality of our cities. Using a descriptive methodology, based on recent media documents, some emblematic situations of the problem are addressed, manifes-ted in the consolidated urban areas of La Serena, Valparaíso, Santiago, Concepción, Temuco, and Punta Arenas. In them, the patrimonialization operations make visible the contrasts between the discourses of the State and those produced by social organizations, the resignification of elements of traditional heritage and the emergence of the city as a space for negotiation of memories. From all this, the renewal of the values and attributes, traditionally assigned to monuments, is inferred, whether in their objectual, architectural or urban condition, a
Nos últimos anos, global e localmente, assistimos a uma mudança profunda no paradigma relativo àquilo que tradicionalmente assumimos como uma manifestação do patrimônio. Em parte, esta transformação conceptual e metodológica deve-se à emergência de processos de patrimonialização, motivados por conflitos sociais que operam contra os discursos institucionalizados do patrimônio. Isto resulta em ressignificações das histórias e memórias no te-rritório, na cidade e na arquitetura, associadas a novas categorias do patrimônio que precisam de ser abordadas. Este trabalho aborda esse novo paradigma, tomando como caso de estudo a chamada "explosão social" (estallido social, em espanhol), que tem afetado o Chile desde 18 de outubro de 2019 e que continua até o os dias de hoje. Muito além de uma visão dessa "explosão" como um fenômeno destrutivo, que aponta inicialmente a aspectos de natureza sociopo-lítica, a presença do conflito na sociedade nacional é um indicador de uma forte crítica ao sistema de representação do patrimônio. Em sua trajetória espaço-temporal, surgem novas práticas sócio-espaciais que satisfazem as expectativas de memória das comunidades com respeito a uma realidade em transformação. O artigo pretende contribuir para o campo da arquitetura e do ambiente construído, na medida em que nos permite refletir sobre a transformação dos significados e valores dos patrimônios que emergem na realidade quotidiana das nossas cidades. Por meio de uma metodologia descritiva, baseada em documentos de imprensa recentes, são abordadas algumas situações emblemáticas do proble-ma, manifestadas nas zonas urbanas consolidadas de La Serena, Valparaíso, Santiago, Concepción, Temuco e Punta Are-nas. Nelas, as operações de patrimonialização tornam visíveis os contrastes entre os discursos do Estado e os produzidos pelas organizações sociais, a ressignificação de elementos do patrimônio tradicional e a emergência da cidade como espaço de negociação de memórias. De tudo isto, infere-s
En los últimos años, a nivel mundial y local, asistimos a un cambio profundo del paradigma respecto de lo que tradicionalmente hemos asumido como manifestación del patrimonio. En parte, esta transformación conceptual y metodológica se debe a la emergencia de los procesos de patrimonialización, motivados por conflictos sociales que operan en contra de los discursos institucionalizados del patrimonio. De ello resultan resignificaciones de las historias y las memorias en el territorio, la ciudad y la arquitectura, asociadas a nuevas categorías de patrimonio que es necesario atender. El presente trabajo aborda este nuevo paradigma, tomando como caso el denominado "estallido social", que afecta a Chile desde el 18 de octubre de 2019 y que se extiende hasta la actualidad. Más allá de percibirse como un fenómeno destructivo, que inicialmente apunta a aspectos de carácter sociopolítico, la presencia del conflicto en la so-ciedad nacional señala una aguda crítica al sistema de representación del patrimonio. En su trayectoria espacio-temporal surgen nuevas prácticas socio-espaciales que satisfacen las expectativas de memoria de las comunidades respecto de una realidad en transformación. El artículo pretende aportar al ámbito de la arquitectura y el ambiente construido, en cuanto permite reflexionar sobre la transformación de los significados y valores de los patrimonios que emergen en la realidad cotidiana de nuestras ciudades. Mediante una metodología descriptiva, basada en documentos de prensa recientes, se abordan algunas situaciones emblemáticas del problema, manifestadas en las áreas urbanas consolidadas de La Serena, Valparaíso, Santiago, Concepción, Temuco y Punta Arenas. En ellas, las operaciones de patrimonialización visibilizan los contrastes entre los discursos del Estado y los producidos por organizaciones sociales, la resignificación de elementos del patrimonio tradicional y la emergencia de la ciudad como espacio de negociación de las memorias. De lo anterior, s
Analítica
analitica Rebiun34010382 https://catalogo.rebiun.org/rebiun/record/Rebiun34010382 230421s2021 xx o 000 0 spa d https://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=8025012 (Revista) ISSN 0716-2677 (Revista) ISSN 0719-6466 S9M oai:dialnet.unirioja.es:ART0001470764 https://dialnet.unirioja.es/oai/OAIHandler 16 DGCNT S9M S9M dc Estallido social en Chile y procesos de patrimonialización: un paradigma de resignificación de las memorias electronic resource] 2021 application/pdf Open access content. Open access content star In recent years, both globally and locally, a profound change in the paradigm has been seen with respect to what has been traditionally accepted as a manifestation of heritage. In part, this conceptual and methodological transformation is due to the emergence of patrimonialization processes, driven by social conflicts that go against the institutionalized discourses of heritage. This results in resignifications of the stories and memories in the territory, the city and the architecture, associated with new categories of heritage that need to be addressed. This work is about this new paradigm, taking as a case the so-called 'social uprising, which has affected Chile since October 18th, 2019. Beyond being perceived as a destructive phenomenon, which initially targets aspects of a socio-political nature, the presence of the conflict in Chilean society points to a sharp criticism of the heritage representation system. In its spatio-temporal trajec-tory, new socio-spatial practices arise that satisfy the memory expectations of the communities regarding a transforming reality. The article aims to contribute to the field of architecture and the built environment, insofar as it allows reflecting on the transformation of meanings and values of heritage that emerges in the daily reality of our cities. Using a descriptive methodology, based on recent media documents, some emblematic situations of the problem are addressed, manifes-ted in the consolidated urban areas of La Serena, Valparaíso, Santiago, Concepción, Temuco, and Punta Arenas. In them, the patrimonialization operations make visible the contrasts between the discourses of the State and those produced by social organizations, the resignification of elements of traditional heritage and the emergence of the city as a space for negotiation of memories. From all this, the renewal of the values and attributes, traditionally assigned to monuments, is inferred, whether in their objectual, architectural or urban condition, a Nos últimos anos, global e localmente, assistimos a uma mudança profunda no paradigma relativo àquilo que tradicionalmente assumimos como uma manifestação do patrimônio. Em parte, esta transformação conceptual e metodológica deve-se à emergência de processos de patrimonialização, motivados por conflitos sociais que operam contra os discursos institucionalizados do patrimônio. Isto resulta em ressignificações das histórias e memórias no te-rritório, na cidade e na arquitetura, associadas a novas categorias do patrimônio que precisam de ser abordadas. Este trabalho aborda esse novo paradigma, tomando como caso de estudo a chamada "explosão social" (estallido social, em espanhol), que tem afetado o Chile desde 18 de outubro de 2019 e que continua até o os dias de hoje. Muito além de uma visão dessa "explosão" como um fenômeno destrutivo, que aponta inicialmente a aspectos de natureza sociopo-lítica, a presença do conflito na sociedade nacional é um indicador de uma forte crítica ao sistema de representação do patrimônio. Em sua trajetória espaço-temporal, surgem novas práticas sócio-espaciais que satisfazem as expectativas de memória das comunidades com respeito a uma realidade em transformação. O artigo pretende contribuir para o campo da arquitetura e do ambiente construído, na medida em que nos permite refletir sobre a transformação dos significados e valores dos patrimônios que emergem na realidade quotidiana das nossas cidades. Por meio de uma metodologia descritiva, baseada em documentos de imprensa recentes, são abordadas algumas situações emblemáticas do proble-ma, manifestadas nas zonas urbanas consolidadas de La Serena, Valparaíso, Santiago, Concepción, Temuco e Punta Are-nas. Nelas, as operações de patrimonialização tornam visíveis os contrastes entre os discursos do Estado e os produzidos pelas organizações sociais, a ressignificação de elementos do patrimônio tradicional e a emergência da cidade como espaço de negociação de memórias. De tudo isto, infere-s En los últimos años, a nivel mundial y local, asistimos a un cambio profundo del paradigma respecto de lo que tradicionalmente hemos asumido como manifestación del patrimonio. En parte, esta transformación conceptual y metodológica se debe a la emergencia de los procesos de patrimonialización, motivados por conflictos sociales que operan en contra de los discursos institucionalizados del patrimonio. De ello resultan resignificaciones de las historias y las memorias en el territorio, la ciudad y la arquitectura, asociadas a nuevas categorías de patrimonio que es necesario atender. El presente trabajo aborda este nuevo paradigma, tomando como caso el denominado "estallido social", que afecta a Chile desde el 18 de octubre de 2019 y que se extiende hasta la actualidad. Más allá de percibirse como un fenómeno destructivo, que inicialmente apunta a aspectos de carácter sociopolítico, la presencia del conflicto en la so-ciedad nacional señala una aguda crítica al sistema de representación del patrimonio. En su trayectoria espacio-temporal surgen nuevas prácticas socio-espaciales que satisfacen las expectativas de memoria de las comunidades respecto de una realidad en transformación. El artículo pretende aportar al ámbito de la arquitectura y el ambiente construido, en cuanto permite reflexionar sobre la transformación de los significados y valores de los patrimonios que emergen en la realidad cotidiana de nuestras ciudades. Mediante una metodología descriptiva, basada en documentos de prensa recientes, se abordan algunas situaciones emblemáticas del problema, manifestadas en las áreas urbanas consolidadas de La Serena, Valparaíso, Santiago, Concepción, Temuco y Punta Arenas. En ellas, las operaciones de patrimonialización visibilizan los contrastes entre los discursos del Estado y los producidos por organizaciones sociales, la resignificación de elementos del patrimonio tradicional y la emergencia de la ciudad como espacio de negociación de las memorias. De lo anterior, s LICENCIA DE USO: Los documentos a texto completo incluidos en Dialnet son de acceso libre y propiedad de sus autores y/o editores. Por tanto, cualquier acto de reproducción, distribución, comunicación pública y/o transformación total o parcial requiere el consentimiento expreso y escrito de aquéllos. Cualquier enlace al texto completo de estos documentos deberá hacerse a través de la URL oficial de éstos en Dialnet. Más información: https://dialnet.unirioja.es/info/derechosOAI | INTELLECTUAL PROPERTY RIGHTS STATEMENT: Full text documents hosted by Dialnet are protected by copyright and/or related rights. This digital object is accessible without charge, but its use is subject to the licensing conditions set by its authors or editors. Unless expressly stated otherwise in the licensing conditions, you are free to linking, browsing, printing and making a copy for your own personal purposes. All other acts of reproduction and communication to the public are subject to the licensing conditions expressed by editors and authors and require consent from them. Any link to this document should be made using its official URL in Dialnet. More info: https://dialnet.unirioja.es/info/derechosOAI Spanish conflicto social procesos de patrimonialización discursos memorias estallido social en Chile conflito social processos de patrimonialização discursos memórias explosão social no Chile social conflict patrimonialization processes discourses memories social uprising in Chile text (article) Ferrada Aguilar, Mario. cre Arquitecturas del Sur, ISSN 0719-6466, Vol. 39, Nº. 59 (Enero), 2021 (Ejemplar dedicado a: Nuevos paradigmas, nueva arquitectura?), pags. 44-67 Arquitecturas del Sur, ISSN 0719-6466, Vol. 39, Nº. 59 (Enero), 2021 (Ejemplar dedicado a: Nuevos paradigmas, nueva arquitectura?), pags. 44-67 Arquitecturas del Sur, ISSN 0719-6466, Vol. 39, Nº. 59 (Enero), 2021 (Ejemplar dedicado a: Nuevos paradigmas, nueva arquitectura?), pags. 44-67