Descripción del título

The paper aims to reflect on reading as an instrument of resistance and confrontation to contexts of oppression. Specifically, the proposal is inspired by and relates the book "The Guernsey literary and potato peel pie society", by Mary Ann Shaffer and Annie Barrows, with studies on reading in the field of Library & Information Science, in search of the potential that the novel reveals about shared reading experiences as a way of dealing with a social reality crossed by wars and totalitarian political regimes. In epistolary format, the book reports the experiences of inhabitants of the island of Guernsey during the Second World War, when they lived under the Nazi occupation and found in reading a way to exist, resist and face the oppressions imposed on them. The reflection is theoretical and exploratory, with a qualitative approach, based on the reading of the book placed here as a locus of analysis and on the socio-psychic and symbolic contributions on reading developed by the Russian librarian Nicolas Roubakine and the French anthropologist Michèle Petit. As a complement, the paper articulates the considerations of Regina Marteleto, Nanci Nóbrega and Denise Morado, Jéssica Sá and Cláudio Paixão, and Gustavo Saldanha in the scope of Library & Information Science studies; here, the focus is on the acts of reading as a subject-reality interaction, a territory of symbolization and an instrument of resistance and collective critical awareness. The results point to reading as a central tool for characters to face the contexts of war and totalitarian political regimes, based on informational practices and symbolic connections built during the shared reading experiences that occur in the book. As final considerations, it reveals the act of reading as a practice that favors the crossing of crises, but also provides the awareness of oppressed social groups about the oppressions that surround them
O trabalho propõe uma reflexão sobre a leitura como instrumento de resistência e enfrentamento a contextos de opressão. De modo específico, a proposta se inspira e relaciona a obra de ficção "A sociedade literária e a torta de casca de batata", de Mary Ann Shaffer e Annie Barrows, com os estudos sobre a leitura no campo da Biblioteconomia e Ciência da Informação, em busca das potencialidades que o romance revela sobre as experiências de leitura compartilhadas enquanto forma de lidar com uma realidade social atravessada por guerras e regimes políticos totalitários. Em formato epistolar, a obra relata as vivências de habitantes da ilha de Guernsey no curso da Segunda Guerra Mundial, quando viveram sob o jugo da ocupação nazista e encontraram na leitura um modo de existir, resistir e enfrentar as opressões que lhes foram impostas. A reflexão se caracteriza como de natureza teórica e exploratória, com abordagem qualitativa, sustentando-se na leitura da obra aqui colocada como locus de análise e nos aportes sociopsíquicos e simbólicos da leitura trazidos pelo bibliotecário russo Nicolas Roubakine e pela antropóloga francesa Michèle Petit. Como complemento, a proposta articula as considerações de Regina Marteleto, Nanci Nóbrega e Denise Morado, Jéssica Sá e Cláudio Paixão, e Gustavo Saldanha no escopo dos estudos biblioteconômico-informacionais; aqui, o foco está nos atos de leitura enquanto interação sujeito-realidade, território de simbolização e instrumento de resistência e conscientização crítica coletiva. Os resultados apontam para a leitura como ferramenta central de enfrentamento dos personagens aos cenários de guerra e regimes políticos totalitários, tendo por base as práticas informacionais e conexões simbólicas construídas durante as experiências de leitura compartilhadas que ocorrem no livro. Como considerações finais, revela o ato de ler enquanto prática que favorece o atravessamento de crises, mas também proporciona a grupos sociais oprimidos tomadas de consc
El trabajo propone una reflexión sobre la lectura como instrumento de resistencia y enfrentamiento a contextos de opresión. Específicamente, la propuesta se inspira y relaciona la obra de ficción "La sociedad literaria y el pastel de piel de patata", de Mary Ann Shaffer y Annie Barrows, con estudios sobre la lectura en el campo de la Bibliotecología y las Ciencias de la Información, en busca de las potencialidades que el libro revela sobre las experiencias de lectura compartida como forma de afrontar una realidad social atravesada por guerras y regímenes políticos totalitarios. En formato epistolar, la obra relata las vivencias de los habitantes de la isla de Guernsey durante la Segunda Guerra Mundial, cuando vivieron bajo la ocupación nazi y encontraron en la lectura una manera de existir, resistir y enfrentar las opresiones que se les imponía. La reflexión es teórica y exploratoria, con abordaje cualitativo, a partir de la lectura de la obra aquí presentada como locus de análisis y de los aportes sociopsíquicos y simbólicos de la lectura del bibliotecario ruso Nicolas Roubakine y la antropóloga francesa Michèle Petit. Como complemento, la propuesta articula las consideraciones de Regina Marteleto, Nanci Nóbrega y Denise Morado, Jéssica Sá y Cláudio Paixão, y Gustavo Saldanha en el ámbito de la Bibliotecología y las Ciencias de la Información; aquí, el foco está en los actos de lectura como interacción sujeto-realidad, territorio de simbolización e instrumento de resistencia y conciencia crítica colectiva. Los resultados apuntan a la lectura como herramienta central para que los personajes enfrenten los escenarios de guerra y regímenes políticos totalitarios, a partir de las prácticas informacionales y conexiones simbólicas construidas durante las experiencias de lectura compartida que se dan en el libro. Como consideraciones finales, revela el acto de leer como una práctica que favorece el cruce de crisis, pero también propicia la toma de conciencia de los grupos
Analítica
analitica Rebiun37665633 https://catalogo.rebiun.org/rebiun/record/Rebiun37665633 241029s2022 xx o 000 0 por d https://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=9655555 (Revista) ISSN 2236-5753 S9M oai:dialnet.unirioja.es:ART0001698357 https://dialnet.unirioja.es/oai/OAIHandler 19 DGCNT S9M S9M dc "nós nos agarramos aos livros": Experiências de leitura em contextos de opressão na obra 'a sociedade literária e a torta de casca de batata' electronic resource].] 2022 application/pdf Open access content. Open access content star The paper aims to reflect on reading as an instrument of resistance and confrontation to contexts of oppression. Specifically, the proposal is inspired by and relates the book "The Guernsey literary and potato peel pie society", by Mary Ann Shaffer and Annie Barrows, with studies on reading in the field of Library & Information Science, in search of the potential that the novel reveals about shared reading experiences as a way of dealing with a social reality crossed by wars and totalitarian political regimes. In epistolary format, the book reports the experiences of inhabitants of the island of Guernsey during the Second World War, when they lived under the Nazi occupation and found in reading a way to exist, resist and face the oppressions imposed on them. The reflection is theoretical and exploratory, with a qualitative approach, based on the reading of the book placed here as a locus of analysis and on the socio-psychic and symbolic contributions on reading developed by the Russian librarian Nicolas Roubakine and the French anthropologist Michèle Petit. As a complement, the paper articulates the considerations of Regina Marteleto, Nanci Nóbrega and Denise Morado, Jéssica Sá and Cláudio Paixão, and Gustavo Saldanha in the scope of Library & Information Science studies; here, the focus is on the acts of reading as a subject-reality interaction, a territory of symbolization and an instrument of resistance and collective critical awareness. The results point to reading as a central tool for characters to face the contexts of war and totalitarian political regimes, based on informational practices and symbolic connections built during the shared reading experiences that occur in the book. As final considerations, it reveals the act of reading as a practice that favors the crossing of crises, but also provides the awareness of oppressed social groups about the oppressions that surround them O trabalho propõe uma reflexão sobre a leitura como instrumento de resistência e enfrentamento a contextos de opressão. De modo específico, a proposta se inspira e relaciona a obra de ficção "A sociedade literária e a torta de casca de batata", de Mary Ann Shaffer e Annie Barrows, com os estudos sobre a leitura no campo da Biblioteconomia e Ciência da Informação, em busca das potencialidades que o romance revela sobre as experiências de leitura compartilhadas enquanto forma de lidar com uma realidade social atravessada por guerras e regimes políticos totalitários. Em formato epistolar, a obra relata as vivências de habitantes da ilha de Guernsey no curso da Segunda Guerra Mundial, quando viveram sob o jugo da ocupação nazista e encontraram na leitura um modo de existir, resistir e enfrentar as opressões que lhes foram impostas. A reflexão se caracteriza como de natureza teórica e exploratória, com abordagem qualitativa, sustentando-se na leitura da obra aqui colocada como locus de análise e nos aportes sociopsíquicos e simbólicos da leitura trazidos pelo bibliotecário russo Nicolas Roubakine e pela antropóloga francesa Michèle Petit. Como complemento, a proposta articula as considerações de Regina Marteleto, Nanci Nóbrega e Denise Morado, Jéssica Sá e Cláudio Paixão, e Gustavo Saldanha no escopo dos estudos biblioteconômico-informacionais; aqui, o foco está nos atos de leitura enquanto interação sujeito-realidade, território de simbolização e instrumento de resistência e conscientização crítica coletiva. Os resultados apontam para a leitura como ferramenta central de enfrentamento dos personagens aos cenários de guerra e regimes políticos totalitários, tendo por base as práticas informacionais e conexões simbólicas construídas durante as experiências de leitura compartilhadas que ocorrem no livro. Como considerações finais, revela o ato de ler enquanto prática que favorece o atravessamento de crises, mas também proporciona a grupos sociais oprimidos tomadas de consc El trabajo propone una reflexión sobre la lectura como instrumento de resistencia y enfrentamiento a contextos de opresión. Específicamente, la propuesta se inspira y relaciona la obra de ficción "La sociedad literaria y el pastel de piel de patata", de Mary Ann Shaffer y Annie Barrows, con estudios sobre la lectura en el campo de la Bibliotecología y las Ciencias de la Información, en busca de las potencialidades que el libro revela sobre las experiencias de lectura compartida como forma de afrontar una realidad social atravesada por guerras y regímenes políticos totalitarios. En formato epistolar, la obra relata las vivencias de los habitantes de la isla de Guernsey durante la Segunda Guerra Mundial, cuando vivieron bajo la ocupación nazi y encontraron en la lectura una manera de existir, resistir y enfrentar las opresiones que se les imponía. La reflexión es teórica y exploratoria, con abordaje cualitativo, a partir de la lectura de la obra aquí presentada como locus de análisis y de los aportes sociopsíquicos y simbólicos de la lectura del bibliotecario ruso Nicolas Roubakine y la antropóloga francesa Michèle Petit. Como complemento, la propuesta articula las consideraciones de Regina Marteleto, Nanci Nóbrega y Denise Morado, Jéssica Sá y Cláudio Paixão, y Gustavo Saldanha en el ámbito de la Bibliotecología y las Ciencias de la Información; aquí, el foco está en los actos de lectura como interacción sujeto-realidad, territorio de simbolización e instrumento de resistencia y conciencia crítica colectiva. Los resultados apuntan a la lectura como herramienta central para que los personajes enfrenten los escenarios de guerra y regímenes políticos totalitarios, a partir de las prácticas informacionales y conexiones simbólicas construidas durante las experiencias de lectura compartida que se dan en el libro. Como consideraciones finales, revela el acto de leer como una práctica que favorece el cruce de crisis, pero también propicia la toma de conciencia de los grupos LICENCIA DE USO: Los documentos a texto completo incluidos en Dialnet son de acceso libre y propiedad de sus autores y/o editores. Por tanto, cualquier acto de reproducción, distribución, comunicación pública y/o transformación total o parcial requiere el consentimiento expreso y escrito de aquéllos. Cualquier enlace al texto completo de estos documentos deberá hacerse a través de la URL oficial de éstos en Dialnet. Más información: https://dialnet.unirioja.es/info/derechosOAI | INTELLECTUAL PROPERTY RIGHTS STATEMENT: Full text documents hosted by Dialnet are protected by copyright and/or related rights. This digital object is accessible without charge, but its use is subject to the licensing conditions set by its authors or editors. Unless expressly stated otherwise in the licensing conditions, you are free to linking, browsing, printing and making a copy for your own personal purposes. All other acts of reproduction and communication to the public are subject to the licensing conditions expressed by editors and authors and require consent from them. Any link to this document should be made using its official URL in Dialnet. More info: https://dialnet.unirioja.es/info/derechosOAI Portuguese Lectura Experiencias de Lectura Compartida Contexto de Opresión Apropiación del Conocimiento Leitura Experiências de Leitura Compartilhadas Contextos de Opressão Apropriação de Saberes Reading Shared Reading Experiences Context of Oppression Appropriation of Knowledge text (article) Salomão, Amanda. cre EDICIC, ISSN 2236-5753, Vol. 2, Nº. 4, 2022 (Ejemplar dedicado a: Special Number: Information and knowledge as elements of empowerment of marginalized communities) EDICIC, ISSN 2236-5753, Vol. 2, Nº. 4, 2022 (Ejemplar dedicado a: Special Number: Information and knowledge as elements of empowerment of marginalized communities) EDICIC, ISSN 2236-5753, Vol. 2, Nº. 4, 2022 (Ejemplar dedicado a: Special Number: Information and knowledge as elements of empowerment of marginalized communities)